segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ponto de vista feminino sobre um furacão

É. O mundo inteiro parou por causa de Irene. E quando digo que parou, é porque parou mesmo. Irene pra cá, Irene pra lá... Chegou aqui, saiu de lá. Irene parou o trânsito e fechou aeroportos, fez com que pessoas saíssem de casa e ficassem em estado de alerta. Chegou de fininho e mudou tudo sem pedir permissão. Irene foi a mais falada em todos os jornais e foi pronunciada por todos os idiomas. Falando assim, parece que acabamos de saber quem é a Miss Universo 2011. Mas não, não... Irene é mais um furacão com nome de mulher.

Simplesmente não dá pra entender porque a maioria dos furacões tem nomes femininos. Você já parou para pensar nisso? Dizem que um comitê internacional mantém uma lista de 126 nomes, metade masculina e metade feminina, que são repetidos em um ciclo de seis anos. Mas por coincidência, os furacões mais devastadores da história levam o nome de mulheres, como por exemplo: Katrina, Rita e Wilma, em 2005. O que será que eles querem dizer com isso? “Toda mulher é histérica e fica apenas esperando um deslize para levar sua casa, carro e ainda te deixar de cabelos em pé!” Ou o que a maioria deles responde quando queremos sair no final do campeonato de futebol: “o que acontece que essas mulheres estão sempre de TPM?”. A causa de tudo isso é bem simples: homem. São eles que nos fazem perder a paciência e passar de um a cinco na escala Fujita em apenas 10 segundos! “Hanrã querida. Hanrã. Agora sai da frente da televisão que eu preciso ver o segundo tempo do jogo.” Uma dúvida. Eles ouvem ou fingem que ouvem? Além de deixar a tampa levantada, esquecer o dia do aniversário de namoro e comprar aquele presente que ele diz que tem tudo a ver com você, mas que na realidade... E quem leva a fama? Nós, mulheres.

Ouvi falar uma vez que qualquer pessoa pode indicar um nome para um furacão no website do National Hurricane Center (centro nacional de furacões). Bom mesmo seria se nós, mulheres, nos reuníssemos para indicar o nome de um homem bem complicado! Aquele que termina com você na véspera do carnaval e ainda diz: “A culpa é toda minha. Eu não te mereço!” É.. Aposto que essa lista de 126 nomes triplicaria rapidamente e ficaria muito mais interessante. “O furacão Pedro atingiu a cidade de Nova York neste sábado com ventos fortes e chuva torrencial, o que levou a ameaça de enchentes na cidade”. Ou então, “Roberto acaba de chegar à costa dos Estados Unidos e já causou vários danos e mortes por onde passou”. Além do conforto e comodidade que teríamos ao saber detalhadamente dos passos dos “nossos tornados” pelo Painel Global de Monitoramento. Já imaginou que bom seria?

Crédito da foto: João Faustino

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Novidade na área!

Célula nova e o melhor.. aqui em casa!
Se você tem entre 12 e 17 anos, seu lugar toda sexta é aqui com a gente.

Quer saber mais?
Entra ai: www.teensfe.wordpress.com
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terça-feira, 23 de março de 2010

PARTICIPE também!!

http://www.horadoplaneta.org.br/

Visite, saiba mais e participe... afinal, é da nossa "casa" que estamos falando!

terça-feira, 9 de março de 2010

Movimento 2

Essa semana fui malhar e reparei em uma frase do quadro de avisos: "Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz." (Madre Tereza de Calcutá).

É verdade. Devemos causar mudança nas pessoas que estão ao nosso redor, independente de religião ou fé. Devemos amar mais as pessoas e pensar nelas como imagem e semelhança de Cristo, não foi isso que Ele mesmo fez? É, as vezes me acho longe disso.

Longe porque essa semana eu poderia ter mudado uma situação, uma pessoa e fiquei calada. Vergonha de mim. Era pra eu ter considerado ele superior a mim, me colocar no lugar dele e amar.. só isso e não fiz, alguém fez no meu lugar.

Vi a frase depois e pensei muito. Se eu quero ser a mudança que espero ver no mundo, como Gandhi diz, preciso começar pelas pessoas que estão bem do meu lado.

Fica o desafio, pra mim e pra você. Não deixe pessoas te calarem e te impedirem de ser quem você é e foi criado para ser. Não abra mão daquilo que acredita e tente, todos os dias, fazer algo bom pra você e principalmente, pra outra pessoa.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Movimento

Ousadia de sonhar, capacidade de concretização de seus objetivos, ânsia em fazer o bem e amor incondicional ao próximo.

Fiquei surpresa de ver como tantos jovens no Ocidente são ligados a drogas. Tentei descobrir a razão. Por que isso acontece quando no Ocidente as pessoas dispõem de mais bens do que no Oriente? A resposta foi: Porque não há ninguém na família para acatá-los. Nossos filhos dependem de nós para tudo – saúde, alimento, segurança e o conhecimento e amor de Deus. Por tudo isso eles nos olham com confiança, esperança e expectativa. Mas freqüentemente os pais estão tão ocupados que não tem tempo para os filhos, ou talvez nem sejam casados ou desistiram do casamento. Como conseqüência, os filhos vão para as ruas e se envolvem com drogas e outras coisas. Falamos aqui do amor à criança, que é onde o amor deve começar. Estes são os fatores do rompimento da paz…

Pessoas materialmente pobres podem ser maravilhosas. Certa noite, saímos e apanhamos quatro pessoas na rua (na Índia). Uma delas estava em péssimas condições. Eu disse às Irmãs: “Vocês cuidam das outras três; cuidarei daquela que parece estar em piores condições”. Fiz por ela tudo o que o meu amor permite. Ao colocá-la na cama, havia um lindo sorriso em seu rosto. Ela segurou minha mão e disse apenas uma palavra: “Obrigada!”, e então morreu.

Não pude deixar de fazer um exame de consciência perante a mulher. E me perguntei o que eu diria se estivesse em seu lugar. A resposta era simples. Teria tentado atrair um pouco de atenção para mim, dizendo: “Estou com fome, vou morrer; estou com frio e sinto muita dor” – ou algo assim. Mas ela me deu muito mais – seu amor agradecido. Morreu com um sorriso nos lábios.

Houve também um homem que pegamos no esgoto, parcialmente comido por vermes, que, depois de levado ao asilo, disse apenas: “Tenho vivido na rua como um animal, mas vou morrer como um anjo, amando e recebendo atenção”. Então, depois de removermos todos os vermes do seu corpo, com um grande sorriso tudo o que disse foi: “Irmã, vou para casa estar com Deus”, e morreu. Foi maravilhoso ver a grandeza daquele homem que podia falar daquela maneira sem culpar ninguém, sem fazer comparações. Como um anjo – essa é a grandeza das pessoas espiritualmente ricas embora materialmente pobres.

Não somos assistentes sociais. Podemos estar fazendo um trabalho social aos olhos de alguns, mas devemos ser contemplativos diante do coração do mundo. Temos que trazer a presença de Deus para a família, pois a família que ora unida permanece unida. Há muito ódio e miséria pelo mundo, e nós, com nossa prece e sacrifício, começamos o ensinamento do amor em casa, e não importa o quanto fazemos, mas, quanto amor colocamos naquilo que fazemos.

Madre Teresa de Calcutá

Extraído do site Amor é um movimento.
 
Dé Arcuri | TNB